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DINHEIRO PRA LÁ, EFICIÊNCIA PRA CÁ - 08/09/2017

No dia 29 de agosto, aconteceu no fórum local a 1ª audiência de conciliação entre o Hospital Nossa Senhora da Conceição e o município com objetivo de se obter uma subvenção para arcar com as despesas do hospital. Para saber mais sobre esse assunto, a reportagem GP esteve com a presidente da Federação das Santas Casas Filantrópicas de Minas Gerais, advogada Kátia Rocha, que representou o hospital local. Veja.

“Buscamos o Poder Judiciário, porque o hospital tem suas informações de custo, necessárias para a instituição funcionar e atender toda a demanda do município e região. Porém, o município tem a sua percepção de que o valor que hoje é repassado é suficiente. Diante disso, vamos prosseguir com a ação, solicitando à justiça uma produção antecipada de provas com perícia técnica para apurar realmente o custo do hospital, confirmando nossos argumentos ou dando uma solução diferente para a questão do custo. Estamos discutindo o repasse mensal que hoje é de cento e setenta mil reais, na forma de subvenção. Queremos que esse valor seja incorporado na forma de remuneração - e não mais de subvenção - para que isso traga segurança jurídica ao hospital. Além disso, que esse valor seja revisado, pois ele já é pago sem reajustes, há vários anos, e precisamos que ele alcance o ponto de equilíbrio,” explica Káthia

PAGAR EM DIA - “O hospital não quer causar nenhum tipo de discussão desnecessária. O que ele quer é sustentabilidade e a nossa sociedade precisa entender isso, pois nossas instituições beneficentes e filantrópicas são da sociedade, representando a participação do cidadão na execução do Sus - Sistema Único de Saúde. Precisamos de profissionais gabaritados e competentes que, possivelmente, o juiz poderá nomear para que tenhamos definitivamente a apresentação do custo. O hospital não precisa receber apenas o valor do custo; ele precisa receber em dia com fluxo regular.”

HOUVE ACORDO? “Não, não houve, mas deixamos claro, o tempo todo, que estamos abertos para o diálogo.”

CHUMBO TROCADO - A reportagem GP também conversou com o procurador geral do município, Júlio Oliveira. Acompanhe.

“Realmente, nessa 1ª audiência não houve acordo, mas fizemos discussões sobre os modelos, custeio e financiamento e é prioridade do município, acima de tudo, atender a população, zerando as filas. O hospital reivindicou recursos e o município, por sua vez, está disposto a custear o que for preciso, desde que haja realmente prestação de serviços e que a população seja atendida com eficiência, zerando as filas. Apesar do município estar em dia em relação ao Sus, o que se discute é uma subvenção do custeio do Sus,” explica Júlio.

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