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“O HOSPITAL VAI FECHAR MESMO?” - 17/04/2017

Durante a semana, as redes sociais mostraram um clipe com ameaças de que o hospital de Pará de Minas iria fechar, caso a prefeitura não cumprisse o compromisso com a saúde pública do município, gerando desnecessário pânico na população que espalhou o vídeo sem saber sobre a sua procedência. Alguns leitores enviaram o tal vídeo para a GAZETA, solicitando uma reportagem séria sobre o tema. Procurado pela reportagem GP, o prefeito Elias Diniz falou para os leitores GP. Acompanhe.

“Sabemos que o Hospital Nossa Senhora da Conceição, como diversos outros hospitais que pertencem ao Estado, passam por uma situação complicada, mas acho que nós temos que fazer o Dever de Casa, essa é nossa missão. Quanto à prefeitura, ela é uma grande parceira do hospital. Então, estamos revendo alguns procedimentos, inclusive cobrando do Estado. Existe na realidade um repasse que foi feito para o Estado de Minas Gerais, mas ele não repassou nem um centavo para nós. Ou seja, estamos verificando qual o procedimento que adotaremos junto ao Estado, pois o hospital realmente é nossa porta de entrada e temos que ter um carinho especial. Fora isso, os municípios passam por uma situação delicada. Ontem, por exemplo, estavam sendo esperados R$ 800 mil do nosso ICMS, mas chegaram apenas R$ 200 mil; R$ 600 mil a menos. Queremos e vamos administrar, fazendo mais com menos, que é nosso objetivo, colocado desde o 1° momento, em campanha. Precisamos fazer uma integração da nossa rede, envolvendo o município com o hospital para evitarmos o retrabalho. Esse mês teve uma economia de 8% no que diz respeito ao retrabalho e temos condições de chegar a 20%, sendo algo significativo; esse recurso poderia e será destinado ao hospital. Aquilo que foi acordado, desde 2004, no Planejamento Financeiro, ou seja R$ 2 milhões e 40 mil, já está pronto para o hospital, parcelado em 10 vezes e faremos isso. A nossa parte será honrada,” garante o prefeito

E OS R$ 400 MIL MENSAIS? - “Precisamos enxergar não só o município, mas também o Estado e até mesmo a União. Houve uma evolução de repasse para o hospital de R$ 1 milhão e 700 mil, referentes ao exercício de 2012. Tivemos uma evolução de R$ 7 milhões que foram repassados para o hospital e, depois, foram R$ 13 milhões em 2015 e praticamente R$ 13 milhões e 800 mil, no exercício de 2016. Veja bem: foi uma evolução significativa. Precisamos enxergar dentro da base de dados do hospital como podemos proceder no sentido de evitar o retrabalho. O retrabalho é que está retirando partes dos nossos custos e que poderia ser aplicado na contratação de mais profissionais. Enfim, o hospital não vai fechar e disso você pode ter certeza. O que nós queremos é fazer as coisas com responsabilidade. No calor da emoção, as pessoas falam sem pensar. Temos que trabalhar e buscar soluções para que o município possa ir além. O documento se comprometendo a pagar R$ 170 mil mensais foi assinado no dia da minha posse e honrar o município, dentro daquilo que podemos fazer, é o que nós vamos fazer. O dinheiro tem que vir. Aquilo que foi colocado no sentido de pagar, nós vamos pagar.”

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