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Ano 41 - Nº 2100

10 de Dezembro de 2025

2100

E a falta d’água na vida dos acamados?

Notícias

31/10/2014
E a falta d’água na vida dos acamados? Em Pará de Minas, não há quem consiga viver bem com essa total falta d’água. De um tempo para cá, os moradores de vários pontos da cidade têm buscado o precioso líquido nos chafarizes alternativos espalhados por diversos bairros. Mas e aqueles que estão acamados? Para amenizar o sofrimento desses, a prefeitura tem realizado uma força tarefa para ajudar, pelo menos aos mais necessitados. Antes das chuvas terem começado a cair, reportagem GP procurou o vice-prefeito Geraldinho Cuíca para falar do delicado assunto. Veja. “Desde 30 de setembro, em uma reunião com o prefeito, tomamos posição para atendermos aos acamados e hoje já estamos atendendo a 249 deles. Tive uma reunião com os motoristas e os ajudantes para saber como está sendo esses atendimentos e eles disseram que as pessoas têm uma enorme gratidão, a maioria agradece. É um enorme sofrimento para as pessoas que vivem acamadas e precisam da água”, conclui Geraldinho. E A MÁ VONTADE? “Infelizmente, na câmara municipal, um dos vereadores citou que quem estava prestando esse serviço o fazia com cara ruim, mas é o seguinte: levamos água para 249 pessoas e um beneficiado que não foi com a cara do atendente não é motivo para se generalizar e achar que todos os outros estão prestando o serviço mal também. Questionei se alguém estava trabalhando cansado e nenhum dos 2 motoristas estava. Eles ainda comentaram sobre a satisfação das pessoas que estão sendo atendidas. Mas eu acredito que essa situação logo vai passar, porque as chuvas já estão próximas”, confia Geraldinho. COMO FAZER? – “Quem estiver precisando da água, com a situação de algum acamado, pode ligar nos Cras, na secretaria de saúde ou na Copasa. Fazemos o atendimento um dia depois. Ou seja: se a pessoa ligar hoje, levaremos água amanhã, porque não conseguimos levar no mesmo dia, devido à grande demanda. Temos atendido a um público de 25 pessoas por dia”. MINHA CULPA – “Já erramos demais. Já passou essa fase de erros. Precisamos cuidar da água. Não é hora de procurar o culpado, porque o problema é de todos nós e precisamos nos unir para conseguir força e ajudar a quem passa dificuldade. Não adianta criticar e falar que ninguém está fazendo nada. Se cada um fizer um pouco, poderemos ajudar a todos. Precisamos de muita oração e que venha uma chuva mansa, não daquelas chuvas pesadas”.

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