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MULTA X MORTE NA PISTA - 25/09/2007

Interessante notar como as pessoas distorcem o sentido das coisas, de forma a adequar cada situação ao seu interesse pessoal. Antes de tratar do tema, informo que não sou rigoroso cumpridor dos limites de velocidade nas nossas rodovias. Embora observe, com quase fanatismo, as regras de trânsito, os limites nas nossas estradas, em alguns locais, são absurdamente baixos. Há casos em que, no meio de uma estrada, sem que haja passagem de pedestres ou outro motivo, metem uma placa de 70KM/H. Não dá! O abuso, porém, tem que ser atacado. A maioria dos acidentes tem como causa a imprudência dos motoristas. Ultrapassagens perigosas, velocidades altíssimas e todo tipo de falta de respeito com a vida transformam nossas estradas em praças de guerra. Diariamente, famílias são destruídas por loucos ao volante. A ação mais produtiva seria educar o motorista. Como não se enxerga a longo prazo neste país, os meios paliativos são a fiscalização eletrônica e a maior presença das polícias. A inversão acontece quando o cidadão se sente ultrajado por ser flagrado por um radar. Exige o cumprimento de lei absurda, segundo a qual nas proximidades do radar é obrigatório instalar sinalização, tipo Fiscalização eletrônica a 200M. Esse tipo do aviso soa assim: Você está correndo a viagem inteira, mas diminua agora por alguns metros para não ser multado. Em seguida, meta o pé na tábua novamente. Medir a velocidade dos automóveis em lugares pré-determinados não resolve nada, pois somente naquele trecho não haverá excesso. Sabedor de onde estão localizadas as máquinas, os motoristas se previnem apenas contra a multa. Se achassem que estão sendo vigiados o tempo todo, automaticamente fariam todo o trecho na velocidade regular. O pior de tudo é que o sujeito morre de medo de pagar por uma infração, mas não se aborrece com o risco de morrer e matar nas pistas. (BRUNO QUIRINO – Divinópolis/MG).

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