Fundador: Francisco Gabriel Bié Barbosa

O artesanato tem ganhado destaque como expressão cultural e fonte de renda para muitas famílias. Feiras e projetos sociais vêm fortalecendo o setor, que preserva tradições regionais e atende à demanda por produtos exclusivos e sustentáveis. Diante disso, a reportagem GP convidou a artesã Rosilene Alves Faria, 49, residente no bairro Providência, para participar da 293ª Mostra GP que ficará na recepção deste GP Jornal, nos meses de setembro e outubro. Veja o que ela falou sobre o trabalho dela.

“Artesã por amor, sou casada há 24 anos com Geraldo Rogério de Faria, 56, com quem tenho uma filha, Caroline Aparecida Alves Faria, 23, atendente administrativa. Comecei a produzir artesanatos, quando a minha filha era pequena, pois, além de cuidar dela, queria ter um trabalho e foi quando me apaixonei pelo artesanato. Comecei, primeiramente, com pinturas em tecido à mão livre e, assim, fui me aperfeiçoando. Depois, adquiri uma máquina de costura, onde fazia bainha dos panos de prato e, logo após, comecei a fazer um curso de patchwork. Daí pra frente, fui me aprimorando e fazendo vários outros cursos, entre eles pintura em madeira, decopagem em madeira e telhas, biscuit e outros, me apaixonando, cada vez mais, pelo artesanato em geral,” relata Rosi, como ela é mais conhecida.

FALE DA INSPIRAÇÃO? - “A minha inspiração é a própria beleza da arte e como podemos nos expressar, por meio dela. Os materiais que uso são tecidos, telhas, madeiras, biscuit, vidros, entre outros. Já fiz parte da Feira do Centro, durante algum tempo, e também já expus na Estação Cultural, na praça do bairro São Luiz, na Feira Finecom/Fapam a alguns anos atrás e pretendo continuar expondo, pois gosto de ter novas oportunidades. As pessoas ficam admiradas com diversas peças, de acordo com o gosto específico de cada uma. Hoje, porém, a maior dificuldade que enfrento tem sido a falta de divulgação do meu trabalho.”

TEMPOS GASTOS E PREÇOS - “Vou dar um exemplo de um pano de prato com pintura elaborada que eu pinto em um dia. O valor varia conforme o desenho, entre R$18,00 à R$35,00. Tenho um ateliê em minha residência, onde, quem quiser conhecer, as portas estão abertas. Basta entrar em contato comigo que agendamos um horário, pelo instagram @atelie_rosiarts ou pelo meu whatsApp 9 9958-0324.

ALGO MAIS? – “*Atualmente, dou aulas de artesanato, aulas de pinturas em tecidos e outros, às segundas-feiras, para idosos na ABEV- Associação Comunitária Bela Vista, no bairro Recanto da Lagoa, em um trabalho voltado para estimular a criatividade, a coordenação e também proporcionar momentos de convivência e bem-estar. * Às quintas-feiras, atuo como professora voluntária nos fundos da capela de Frei Galvão, onde ofereço oficinas de artesanato, como forma de partilha, aprendizado e fortalecimento da comunidade. * Além disso, sigo com as atividades no meu ateliê, espaço em que desenvolvo minhas peças e onde o artesanato se transforma em expressão e acolhimento. No mais, gratidão enorme à GAZETA PARÁ-MINENSE e ao GP Diego Medina pela oportunidade de mostrar o meu trabalho. Muito bom poder falar do artesanato, com tanto carinho e respeito. Obrigada por acreditarem e valorizarem a arte local. Convido a todos os leitores GP para prestigiarem essa minha exposição de artesanatos na GAZETA. Venha conhecer minhas peças únicas, feitas com muito amor, carinho e dedicação, quando transformo materiais em verdadeiras obras de arte. Sua presença, com certeza, tornará esse momento ainda mais especial!” 

A artesã Rosilene Alves na sede do GP Jornal e alguns dos seus belos trabalhos que estarão expostos na sede do GP Jornal, durante os meses de setembro e outubro: “As pessoas ficam admiradas com diversas peças, de acordo com o gosto específico de cada uma”