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Nº 2018
03/05/2024


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283ª MOSTRA GP: AQUARELAS, AINDA QUE TARDIA - 01/09/2023

A 283ª Mostra GP, que está exposta na recepção da nova sede deste GP Jornal, a partir de hoje, dia 1º, ficará aqui até o dia 31 de outubro, com as belas aquarelas de Margareth Aparecida Elisei, 66. Confira a entrevista que ela concedeu à reportagem GP.

“Eu nasci em Nepomuceno/MG, onde morei até os meus 17 anos. Depois, fui para Belo Horizonte fazer faculdade de enfermagem, quando, após me formar, trabalhei 30 anos nessa área, em BH, até me aposentar. Mas também trabalhei lá, como empresária, com roupas para festas e, atualmente, sou aquarelista,” resume Margareth.

COMO ENTROU NA ARTE? - “Uma amiga minha sempre comenta comigo, quando nos encontramos, que, desde que ela me conheceu no primário (ensino fundamental), eu já gostava de fazer alguma coisa na área das artes, como desenho, artesanato e ela está certo, porque, desde sempre, eu tive uma certa ligação com as artes. Na minha infância, tive uma professora, que nunca me esqueço dela, chamada Fátima. Havia uma matéria de artes, em que ela ensinou muito sobre desenhos. Como tínhamos um caderno da matéria, o meu, sempre foi um dos que chamava a atenção dela. Lembro-me muito dos desenhos que fazíamos nas aulas, usando técnicas de colorir, que nós mesmos inventávamos. Em 1999, eu queria muito colocar quadros nas paredes da minha casa, mas não tinha dinheiro para comprar. Diante disso, resolvi começar pintar e pintei, durante 3 anos, somente para mim, mas depois parei. Quando chegou a pandemia, minha loja começou a perder vendas e foi quando eu voltei às aquarelas, que acabou virando um pequeno negócio, pois todo mundo encomendava,” relembra Margareth.

O QUE GOSTA DE PINTAR? - “Tenho uma tendência a pintar flores, mas eu atendo muito aos pedidos de pinturas que fazem, como fotos de crianças, cachorros, casal, etc.. Mas a inspiração vem muito dessa parte de flores e agora estou começando a pintar paisagens. Passei a conhecer muitos artistas brasileiros, que têm uma projeção muito grande lá fora. Exemplo disso é o Renato Palmuti, que é uma pessoa que me inspira pela técnica que ele usa. Dos grandes pintores brasileiro, gosto muito da Tarsila do Amaral, pelo estilo dela. Mas há uma vasta coleção de pintores por aí, que acabam inspirando a gente.”

E A ARTE HOJE? - “Estive, recentemente, naquele bate-papo chamado Viva a Arte, com o Michael Salazar e o Pedro Henriques, onde eles falaram sobre a importância que tem para a criança a introdução à arte, principalmente nos dias de hoje, que está extremamente globalizado e tecnológico, em que as crianças estão com muita informação de coisas fáceis. Claro que a Inteligência Artificial é importante, sim, mas não para a arte, porque ela tem que vir da criatividade que sai da cabeça, do coração e das mãos do artista. Minha experiência, por exemplo, de desenvolver um trabalho, a partir dos 62 anos, me fez entender que nunca é tarde para começarmos alguma coisa, para colocarmos pra fora o que temos dentro de nós. Então, para todos que querem começar algo eu digo: se você faz com a alma e o coração, a oportunidade acontecerá e isso é válido pra todo mundo, como foi dito por Pedro Henriques, durante o evento Viva a Arte.”

ALGO MAIS? - “As pessoas podem me fazer pedidos de quadros, por meio do meu instagram - @meg_e.arte – onde tem também o número do meu telefone, para contatos. Obrigada!”


A artista plástica Margareth Elisei, que está residindo na cidade, há 3 anos: “Claro que a Inteligência Artificial é importante, sim, mas não para a arte, porque ela tem que vir da criatividade que sai da cabeça, do coração e das mãos do artista”

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