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GOVERNADOR QUER ÔNIBUS POR APLICATIVO, MAS DEPUTADOS PODEM ACHAR INJUSTO - 24/09/2021

No dia 31 de agosto, na reunião ordinária do plenário, realizada na A L M G - Assembleia Legislativa de Minas Gerais, foi aprovado em 2° turno o P L - Projeto de Lei 1.155/15, do deputado Alencar da Silveira Júnior. (PDT), que regulamenta o transporte fretado de passageiros no Estado. As mudanças promovidas pelo P L têm impacto direto sobre o chamado fretamento colaborativo, viabilizado por aplicativos, como o, da empresa Buser, que comercializa passagens mais baratas que as das empresas de ônibus convencionais. Acontece que no dia 24 de setembro, o governador mineiro, Romeu Zema, vetou parcialmente trechos do projeto. Em suas redes sociais, Zema disse que o P L será vetado para garantir aos mineiros o direito de escolher o serviço de transporte rodoviário intermunicipal que melhor lhe convêm. Para saber mais, a reportagem GP conversou com o deputado estadual local, Inácio Franco. Veja.

“Esse projeto não quer acabar com os ônibus por aplicativo, mas, sim, regulamentar esse transporte. O que acontece é que esse transporte acaba com o transporte regular. Aqui no nosso município, por exemplo, teve um deputado que usou a tribuna e fez comparativo com cada município, citando Pará de Minas. Pelas falas dele, o valor cobrado pela Buser é de 30% a menos que o valor do transporte regular. Então, suponhamos que aqui no nosso município, uma passagem de Pará de Minas para Belo Horizonte fosse R$ 10,00. Pelo Buser, seria cobrado R$ 7,00. Esse projeto passou na assembleia, derrubou a maneira como está sendo cobrado, atualmente, e estava nas mãos do governador, que poderia ou não vetar. Como foi vetado, ele volta para a assembleia, que pode derrubar novamente o veto dele."

EXPLIQUE MELHOR - Temos em Pará de Minas a empresa Santa Maria, que faz o transporte regular de Pará de Minas para Belo Horizonte, que tem seus horários de saída, já o Buser não. Se a Santa Maria tem um horário para sair às 10H, ela tem que sair, ainda que sem nenhum passageiro. Já o Buser cobra 30% a menos, mas só sai quando enche o ônibus. A diferença está aí. Se fica o Buser na rodoviária esperando encher o ônibus para sair, o transporte regular, que tem que sair no horário certo, sai sem passageiro nenhum e tem que cumprir seu horário. É um projeto polêmico.”


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