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BESOURO POTÓ: PEQUENININHO, MAS ORDINÁRIO - 26/11/2020

Pará de Minas está vivendo uma infestação de besouros potó, um inseto pequeno que mais parece uma formiga, mas que, na maioria das vezes, o estrago que ele deixa na pele das pessoas não é proporcional ao seu tamanho. Durante os períodos mais quentes, eles aparecem e são responsáveis por muitas queimaduras na pele humana. A reportagem GP conversou com o biólogo Adelmo Batista. Acompanhe.

“Os besouros estão em um grupo, entre os vários dedicados aos insetos, e estão no planeta muito antes da gente, por isso, estão melhores adaptados. Temos que nos adaptar a eles e os tolerarmos. No caso específico desse, o nome popular deles é besouro potó, mas no grupo do potó existem vários besouros. A maioria deles que estamos vendo e tem relatos nos CCZ - Centro de Controle de Zoonoses é de que ele pode causar problemas em nossa pele. Portanto, temos que ter cuidado com eles. A causa da infestação é sazonal, nesta estação do ano, porque, quando chove, aumenta a quantidade de vegetação e toda a cadeia alimentar é afetada. Começa a ter insetos que comem plantas e, assim, a população deles cresce. Os ovos desses besouros são susceptíveis de ressecamento. As fêmeas colocam os ovos em ambiente úmido, favorável para a reprodução desses besouros,” explica Adelmo.

COMO SE PROTEGER? - “Para controlarmos esses besouros, precisamos mexer no abrigo e alimento deles, mantendo o quintal limpo. Mas é uma coisa generalizada, pois pode estar por trás disso algum desequilíbrio ambiental, decorrente de algum impacto natural, mas não é possível afirmar isso. A maioria desses besouros não causam nada, mas alguns deles sim, que são aqueles que tem um órgão excretor que elimina uma substância para defesa. Essa substância geralmente irrita uma região de mucosa, olho, boca, região de pele fina e sensível. Para proteger, deve-se usar sempre a visão, olhando sempre os ambientes, ter cuidado de onde vai se sentar ou passar a mão; ao ir em praças, à noite, evite as luzes acesas e, em último caso, use inseticidas.”

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