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ANO 40
Nº 2010
11/03/2024


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GENTE PENSANTE - 08/10/2020

O editor GP escreve mais uma crônica: Por que, às vezes, nos apegamos tanto a coisas que nunca mais usaremos?

VEJA NA EDIÇÃO 1836: NAS BANCAS DE 09/10 A 15/10.

Veja também a crônica deste mesmo colunista da edição 1835 abaixo:

POR QUE, CADA VEZ MAIS, OS CASAMENTOS ESTÃO DURANDO MENOS?

Como era sábado, a alegria andava solta no 2º andar daquela universidade. Afinal, dali a pouco, a última e enfadonha aula se encerraria e os universitários correriam - como sempre fazem - para a lanchonete que eles mais gostavam, no térreo. Chegando lá, diferentemente do que eles sentiam, momentos antes, nas duras carteiras escolares, sentaram-se em cadeiras vermelhas, de lata, menos confortáveis ainda, e gritaram:

- Duas cervas estupidamente geladas e 5 copos!

Brindaram, alegremente, saboreando o amarelado líquido. Falaram ainda sobre alguns assuntos ligados à escola, como: trabalhos em grupo, férias chegando, notas recebidas e, principalmente, do ódio vacinado que eles sentiam por todos os políticos de direita. O moço alto, de outra cidade, contou o seguinte caso:

- O professor tal entregou aquela prova hoje e me deu 7 em 10. 7 o cara _ _ _ ! Como não gostei, fui falar com ele. Vocês me conhecem: falei, falei e falei e ele me escutou, silenciosamente. Depois de ouvir tudo que eu tinha a dizer, me perguntou:

- Que nota você lhe daria?

Eu respondi: 10!

Aí, ele pegou a minha prova, fez um X vermelho sobre o 7 e colocou 10, no lugar do 7.

Ao ouvir aquilo, a turma explodiu de tanto rir. A colega negra falou:

- Você é muito cara de pau mesmo! Mas ele deu um recado legal pra você e espero que você tenha captado.

O rapaz questionou:

- Que recado?!?

- Uai, no meu entender, ele quis lhe dizer que o importante mesmo é o conhecimento que a gente está adquirindo e que nota não tem a menor importância, como de fato não tem!

A turma toda aplaudiu e concordou com a fala inteligente da colega. Foi também nessa tarde que a colega negra que se casaria, no mês seguinte, comunicou aos amigo que iria residir em outro estado.

A colega, também de uma outra cidade, perguntou:

- Como assim? E o nosso curso, que você tanto adora?

- Vou trancar matrícula. Simples assim!

Passadas as férias, no início do novo semestre, a colega negra entrou na sala de aula, causando grande reboliço entre os colegas. Ao sentar-se ao lado do moço alto, ele perguntou-lhe, em cochicho:

- Como assim? Seu marido foi transferido para cá?

- Não, vim sozinha. Nos separamos...

- Quê?!? Por quê?

- Não vou mentir pra você: o meu príncipe faz cocô... e fede pra carái...

E você, tem observado como os casais atuais têm se separado por coisas realmente banais? Uma boa leitura!

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