Selo GP - Rodrigo Roreli Laço
Fundação: Francisco Gabriel
Bié Barbosa
Alcance, credibilidade e
imparcialidade, desde 84
ANO 40
Nº 2010
11/03/2024


Notícias Coletivas
Notícias Coletivas

PELA 1ª VEZ, UMA MULHER NO COMANDO DO 10º BATALHÃO - 07/02/2020

Hoje em dia, não dá mais para falar que existem profissões essencialmente masculinas. Há cargos que podem ser mais desempenhados por homens, mas sempre vai ter, no mínimo, uma mulher no meio da equipe. Independente do trabalho depender da força ou requerer liderança, elas estão lá. Preconceito ainda existe e muitas mulheres, que optaram por entrar em um mercado de trabalho mais masculino o enfrentam, até dentro de suas próprias casas. Para entender melhor esse assunto, a reportagem GP conversou com a 1ª mulher comandante no batalhão de unidade de execução operacional do 10º Batalhão de Bombeiros Militares, do qual Pará de Minas é subordinada, a major e tenente-coronel Amanda Cristina Miranda. Confira.

“Chegamos aos mesmos postos, graduações e funções que os homens, seguindo uma carreira normal. Às vezes, sentimos que a nossa realidade não é a mesma no mundo privado, mas tenho a grata satisfação de hoje comandar a unidade, que assumi em fevereiro de 2019, o 10º Batalhão de Bombeiros Militares, que fica em Divinópolis/MG, mas possui uma abrangência de 56 cidades. Os pelotões de Itaúna/MG, Nova Serrana/MG, Bom Despacho/MG, Formiga/MG e Oliveira/MG, com suas respectivas cidades, são todos subordinados ao 10º. Cheguei a ele em 2004, como 2ª tenente e só fiquei ausente, em 2009 e 2010, quando fui para um estado maior, mas retornei para a unidade e fui agraciada com a função de sua comandante. Sou major, mas estou na função de tenente-coronel, à disposição de todos. Cheguei como 2ª tenente, em Divinópolis, em julho de 2004, onde, graças a Deus fui muito bem recebida. Eu falo que hoje os desafios como comandante talvez tenham se tornado, não mais fáceis, mas menos difíceis, pois estou lá, desde 2004, ondeeu e minha tropa temos uma relação de respeito. Afinal, mulher e homem podem desempenhar as mesmas funções,” afirma Amanda Cristina.

Mais da Gazeta

Colunistas