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Jornal debate sobre a Depressão na Adolescência - 08/11/2019

O GP Jornal realizou no último dia 27, quinta-feira, o 231° Grande Papo, na E E Ângela Maria de Oliveira, com o tema escolhido pela própria escola: Depressão na Adolescência. Os debatedores desse que é o mais tradicional evento cultural da cidade foram a psicóloga Letícia Fonseca e o professor Rafael de Angelis. A animação musical ficou por conta da cantora Duda Lopes, que foi candidata ao Garoto e Garota Phytness 2018. Durante o debate, a plateia participou, por meio de perguntas inteligentes, endereçadas aos debatedores. Após o evento, houve o sempre esperado Ganha Prêmio, com brindes da COGRAN, PLENA ALIMENTOS e da própria GAZETA. Em seguida, a reportagem GP conversou com os debatedores, começando pela psicóloga Letícia Fonseca. Veja.

“A depressão na adolescência não é pior que na fase adulta. São manifestações diferentes, em épocas diferentes. Na fase adulta o sujeito já absorveu tudo o que aconteceu, mas não podemos desvincular que o que pode ter acontecido na adolescência possa manifestar na fase adulta. Portanto, não há uma classificação do que é mais intenso ou não. A adolescência já é por si só um momento muito delicado para o sujeito que vivencia grandes perdas e a depressão pode surgir como uma resposta a essas mudanças. Hoje em dia, vivemos em um mundo onde não se pode entristecer, onde se tem de obter sucesso, produzir e ter reconhecimento. Nas redes sociais a gente vê o mundo completamente idealizado, principalmente na adolescência, em que o adolescente pode encarar essas mídias como algo que ele quer alcançar, mas que não consegue e acaba se esbarrando com o mundo perfeito, mas que não existe. Então, acredito que,” ressalta Letícia.

COMO É A DEPRESSÃO? - A reportagem GP conversou também com o professor Rafael de Angelis, que já viveu na pele a depressão. Confira.

“A depressão é uma tristeza muito profunda e que não passa, de maneira alguma. Tudo o que você faz você se sente triste. Continua fazendo as coisas prazerosas que você sempre fez, mas tudo que antes lhe dava prazer simplesmente para de fazer sentido e você quer só ficar em casa, sozinho, não quer encontrar com ninguém, tem dificuldade de se alimentar, dormir. Quer se manter isolado. É muito difícil sair da depressão, pois até você ver que tem alguma coisa errada, é complicado. A gente não tem um caminho exato para seguir e, por isso, tem que procurar ajuda de um profissional, além de querer sair. Tem que ter forças, procurar aquelas pessoas que você ama, se abrir, conversar, porque as pessoas vão tentar ajudar você. É difícil, mas tem que tentar. É difícil aceitar que você tem depressão, pois hoje em dia existe um preconceito muito grande contra quem tem depressão, porque a sociedade vê isso como fraqueza, incapacidade...É bem difícil,” revela Rafael.

DO GOSPEL AO SERTANEJO - A reportagem GP conversou ainda com a cantora Duda Lopes. Acompanhe.

“Eu comecei a cantar pequena, quando, com um ano e meio, eu mal falava, mas já cantava e expressava sentimento pela música. Com sete anos comecei a cantar na igreja e quando alcancei a maioridade comecei a cantar em casamento. Depois, dei uma pausa. Este ano eu falei que seria diferente e me agarrei na música sertaneja e, graças a Deus, está dando certo, com umas portas se abrindo. As pessoas têm gostado, o pessoal tem reconhecido o meu trabalho e tenho feito vários shows. Meus pais são evangélicos e, no início, ficaram com um pouco de medo de não dar certo e eu me machucar, mas me apoiaram e está dando certo. Meu pai é músico há trinta anos e isso ajuda também,” conta Duda.

* Veja mais sobre Duda no instagram @lopesduda_lp, no facebook e no youtube. Contatos para show: (62) 9 8201-6640.




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